Algumas práticas nas organizações ajudam particularmente a ferver o caldo em torno do trabalho e trazer aquela sensação de caos. Atualmente, o universo corporativo demonstra grande interesse no desenho e na construção de times, porém estes não são melhores do que os grupos: trata-se de uma questão de adequação ao contexto, e ambos podem apresentar alto desempenho. A distinção entre time e grupo está no design.
Quando o trabalho é projetado para tarefas e os objetivos dos membros são altamente interdependentes, eles são um time. Menos interdependência, formam um grupo. Aviso: forçar a existência de um time em um contexto que demanda apenas um grupo, e vice-versa, trará problemas (entendido como caos, talvez). A comunicação tem impacto nos dois casos, grupos e times, por isso vou usar essas duas palavras de maneira intercambiável. Quando surgir alguma exceção, deixarei claro.
Comunicação como processo
O modelo mais famoso para avaliar a efetividade de um grupo foi desenvolvido por Richard Hackman, que começou a estudá-los na década de 1970. Costumo identificá-lo pela sigla PPP (produto, processo, pessoas), que se refere aos parâmetros de avaliação propostos. Eles estabelecem que um bom grupo ou time consegue: