Desde os primeiros relatórios do Fórum Econômico Mundial sobre o futuro do trabalho, profissionais e organizações entendem que seus conhecimentos e habilidades não são mais suficientes para os desafios que surgem – sobretudo com a transformação digital.
Foi dada a largada para uma corrida por reskilling e upskilling da força de trabalho, endossada pelo conceito “lifelong learning”, o aprender por toda a vida. As organizações investem na requalificação do corpo funcional com foco em aumentar sua receita e lucro, buscando antecipar as famosas competências para o futuro.
E os funcionários? Eles andam bem inseguros. No estudo global Esperanças e temores 2021, da consultoria PwC, de abril de 2021, os 32,5 mil entrevistados demonstraram receio quanto à segurança de estarem empregados: 60% acreditam que a automação irá colocar muitos empregos em risco, 56% acham que haverá poucos empregos estáveis e de longo prazo no futuro, e 48% entendem que o emprego como o conhecemos desaparecerá. E 39% creem que seu trabalho ficará obsoleto em cinco anos.
Os colaboradores sentem que devem adquirir novas habilidades, mas também sofrem. Afinal, a incumbência de estudar o tempo todo se soma a reuniões, entregas, demandas, família etc.