As conversas a seguir mostram que CEOS e RHS estão alinhados às principais tendências estão alinhados às principais tendências da área e também quanto às expectativas mútuas.
Imagine que você e os colegas são convocados de manhã pelo CEO da empresa para uma teleconferência ao meio-dia em ponto. Você ficaria tenso, certo? Acharia que há más notícias a caminho. Pois isso aconteceu realmente, no início da quarentena pandêmica em 2020, na companhia de nutrição animal DSM. Maurício Adade, CEO da organização para a América Latina, fez o “invite” para passar um recado direto e objetivo: “Vocês precisam almoçar com calma!” Ele percebeu que as pessoas estavam trabalhando excessivamente, sem saber quando parar, e as lembrou de que o almoço não serve só para a alimentação, mas também para o descanso, seja no trabalho presencial, seja no remoto.
Essa história é uma das muitas publicadas neste caderno especial, que nos leva para a sala onde os CEOs de dez empresas e seus principais executivos de RH geram insights. O objetivo é entender em que medida temos, entre as grandes companhias do Brasil, CEOs de pessoas, mais humanizados, e RHs de negócios, mais estratégicos – uma dupla considerada de alta performance. HSM Management organizou essas conversas em parceria com o G3, grupo de executivos de recursos humanos que cada vez mais opera como um think tank de gestão de pessoas.
A variedade de organizações nos permite mapear o que acontece no mercado. Representantes do setor manufatureiro são a DSM, de Adade e sua interlocutora Marcia Drysdale; a Bayer de Marc Reichardt e (a recém-aposentada) Elisabete Rello; e a Kerry, de Marcelo Marques e Tatiana Godói. As três, aliás, atuam também no ecossistema dos alimentos e do agronegócio, estratégico ao nosso País.