Mesmo cada vez mais perto de enviar missões a Marte, ainda não conseguimos atender as necessidades humanas básicas.
Em um país assombrado pelo desemprego e pela insegurança alimentar, discutir a relação com trabalho e carreira é um privilégio para poucos. Isso não quer dizer que devemos nos resignar ao sentimento de culpa. Muito menos aceitar o vale-tudo de ambientes e lideranças tóxicas. A reflexão é importante e precisa ser feita com responsabilidade.
Antes de arriscar previsões sobre o futuro do trabalho, deveríamos tentar descobrir para onde os caminhos do presente estão realmente nos levando. A tecnologia está sendo usada em favor das pessoas ou dos processos? Qual relação temos e qual gostaríamos de ter com nosso trabalho?
Qual é o impacto gerado por nossas atividades? O que temos feito para criar ambientes inclusivos e democráticos? As políticas de remuneração para parceiros e colaboradores são justas? E qual é nossa responsabilidade individual e coletiva nisso tudo?