O capital para financiar projetos, iniciativas e negócios com DNA de impacto socioambiental positivo está se multiplicando, assim como o volume de recursos para financiar a incorporação dos princípios ESG nas empresas. Segundo a Sitawi, até julho de 2021 já superamos os US$ 55 bilhões em crédito ESG no Brasil, o dobro de todas as operações feitas em 2020. O mercado internacional, segundo a Bloomberg, deve superar US$ 1 trilhão em 2021 em dívidas ESG.

São parte dessa conversa os títulos de dívida verdes (green bonds), os sociais (social bonds), os sustentáveis (sustainable bonds) e, os mais recentes e de maior sucesso este ano, os sustainability-linked bonds. Os três primeiros existem para financiar respectivamente projetos com impacto social, ambiental ou ambos. Os últimos – SLB – são um recurso livre para financiar a transição em ESG em empresas e estabelecem compromissos públicos e metas que criam penalidades ou variações no preço da dívida ao longo do tempo, conforme seu atingimento.

E o que isso tem a ver com líderes que curam? Bem, esse mercado está em autorregulação no Brasil assim como todos os conceitos que envolvem ESG nomercado e nas empresas. Ele também tende a crescer muito e atingir o varejo do crédito bancário, e será oportunidade relevante e diferencial competitivo também.